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27.11.12

Indignai-vos! Indignemo-nos!


   Stéphane Hessel, antigo membro da Resistência Francesa escreveu: "INDIGNAI-VOS", um sentimento que nos é aconselhado como atitude, tanto a nós portugueses, como a outros povos da Europa e do mundo inteiro, hoje em dia.
   Hessel também se indignou contra a ocupação, alemã, da França, na II Guerra Mundial, contra a qual se empenhou no combate pela libertação do país ocupado, combatendo o país onde ele nasceu. Apesar de ter nascido alemão foi naturalizado francês aos 8 anos de idade. Hessel conseguiu perceber onde restava a razão.
   Quer assim o consideremos ou não, a verdade é que nós "europeus do sul" também estamos a ser ocupados pela Germânia, e não só por eles mas por outros também...



   Neste preciso momento é mesmo necessário que nos indignemos por toda a Europa, pois não é justo que, em Portugal, Espanha, Itália e Grécia, as populações vão ficando sem casas para morar e tenham que passar fome por perderem os empregos só para que os seus países paguem a usura dos empréstimos que lhes são concedidos com o beneplácito dos seus governantes!

   Mas, não são apenas os povos do sul da Europa que estão a sofrer! Não. Infelizmente, outros povos também sofrem com os abusos do capitalismo, como os africanos, os índios das Américas do Norte, Central e do Sul, e demais povos asiáticos, e não é apenas de hoje, mas de há muito tempo a esta parte.

Há quem vá tendo coragem para falar em público, e dizer as verdades...




   Gostaria de saber como irão sentir-se, um dia, no futuro, os políticos e banqueiros que ao olharem para trás poderão ter a oportunidade de ver países e povos destroçados, por eles, em nome sabe-se lá de quê!

   A indignação não deverá ser violenta, ou os governantes arranjarão justificações para agredir os indignados. No dia 14 de Novembro, em Lisboa (à semelhança doutras cidades europeias como Madrid e Atenas) os jovens enfrentaram e provocaram as forças policiais. Durante cerca de 1 hora deram motivos para que, no final, a Polícia investisse de forma violenta sobre os manifestantes indignados.
   É necessário compreender que violência gera mais violência, logo, a solução, que é a indignação e a contestação terá forçosamente que ser pacífica. Será que alguém terá acreditado que a Polícia não iria reagir!? Será que ninguém se lembrou do ditado que nos alerta "quanto mais o carneiro recua, maior será a marrada"? Talvez os jovens, por já não conhecerem os ditados populares, ou por não quererem dar ouvidos ao que dizem os mais velhos ou, ainda, na ânsia de quererem medir forças com o Governo e com a Polícia, se tenham excedido, ou até mesmo (quem sabe!) seguido o ímpeto de quem os possa ter incentivado à violência. O "carneiro" recuou durante uma hora, e depois marrou com a força que se viu...

   Gostaria, aqui, de relembrar - ou dizer a quem não sabe, e isso será raro - que Gandhi, um activista e adepto da não-violência, conseguiu a independência da Índia de forma pacífica. Gandhi ganhou notoriedade pela sua política de desobediência civil, conforme se pode ver na sua biografia.

   Vamos continuar a indignar-nos manifestar-nos nas ruas, mas sem violência até que o bom senso prevaleça e vença a inconsciência política que é gerida por gente sem escrúpulos ao serviço da desmesurada ganância financeira. BASTA!


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