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10.1.12

Este país precisa de sangue novo...

...precisa duma elite governamental mais emigrante...



   Há coisas que nenhuma pessoa com bom senso consegue entender! Muito menos se amar o seu país...


   Primeiro aparece alguém, sim alguém, que está a desempenhar funções governamentais, de Secretário de Estado, e que aquando duma visita ao Brasil, desafiou os jovens portugueses que estão no desemprego a saírem da sua “zona de conforto” e da “casinha dos pais” e a emigrarem.

   Seguidamente vem alguém, sim alguém, que desempenha funções governamentais, de Ministro, o mais alto responsável por todos os ministros do seu Governo, e sugere que os professores desempregados emigrem para países lusófonos, realçando as necessidades do Brasil e de Angola (afinal nenhum destes países quer professores portugueses!).
   Será que o Governo não "vai à vida"? Não estará na hora dos seus elementos irem "à procura de outros mundos e de outros mercados"?

   No Brasil há uma expressão muito comum para pessoas idiotas, e que eu detesto, mas que se aplica aqui muito bem e que diz: "Parece piada de português!", agora, finalmente, consegui perceber o que têm andado a chamar-nos por lá há tantos anos!

Portugal estará à venda?
   Depois de três "alguéns" ou melhor, zé-ninguéns, virem dizer aos portugueses que devem emigrar. Depois de entregarem lojas e empresas aos chineses, de quererem entregar comboios aos alemães, aeroportos a não sei a quem. Depois de venderem instalações de hospitais públicos a entidades privadas e ficarem a pagar aluguer para permanecerem nos mesmos espaços. Depois de destruírem o acesso à saúde. Depois de oferecerem dinheiro aos banqueiros que foi entregue ao Governo junto com o suor laboral de muitos trabalhadores. Depois de deixarem o principal Banco nacional e da responsabilidade do Estado levar o dinheiro para paraísos fiscais. Depois de deixarem toda a gente levar o seu dinheiro para fora do país, sejam políticos, do presente ou do passado, empresas ou privados com bastante capital. Depois de terem destruído a agricultura e as pescas. Depois de destruírem a indústria têxtil e do calçado. Depois de permitirem que se destruam todos os empregos... depois de tudo isto e de muito mais, só lhes resta mandarem-
-nos embora deste país porque já nos destruíram tudo o que tínhamos, e o que ainda sobra já não chega para todos, por isso convém  incentivar alguns a ir embora para o pouco que ainda há não ter que ser partilhado mas, sim, abarbatado pelos vampiros reinantes na cúpula do poder!
   Assim é fácil governar, difícil é fazê-lo com equidade, com justiça, com bom senso e patriotismo.

Conjurados de 1640 
   Caros amigos e concidadãos, está na hora de nos mobilizarmos e insurgirmos com maior veemência e começarmos a delinear estratégias de luta, sejam de que âmbito for, pensando sempre, no entanto, que nem tudo nos é permitido fazer, pois a nossa liberdade termina onde começa a dos outros, e o nosso direito começa onde termina o deles.
   A verdade é que se permanecermos de braços cruzados estaremos a permitir que meia-dúzia de lunáticos consigam destruir uma nação inteira, como está a acontecer connosco, portugueses, como já estamos a ver acontecer com os gregos ou com os italianos onde já foram implementados governos ditatoriais, não escolhidos democraticamente através de eleições.
   Nós, e aqueles que virão depois de nós, nascidos neste território, não merecemos que meia-dúzia de irresponsáveis destruam o nosso presente e o nosso futuro.
   Vários países europeus
já capitularam diante da ditadura financeira, outros
se seguirão...

   Que mundo é este em
que as regalias e os direitos alcançados pelas várias sociedades europeias para que a maioria dos seus cidadãos pudessem viver condignamente, estejam agora a ser destruídas antes mesmo que todos as pessoas dessas comunidades conseguissem alcançar as benesses inerentes aos seus direitos como seres humanos?

   Que vemos nós? Observamos os governantes nacionais e os europeus a negociarem com governos de países não democráticos nos quais se fomenta a escravatura e todos os tipos de desrespeito pelos seres humanos! Tudo em nome da ganância financeira.

   Isto não pode continuar, temos necessidade de nos consciencializarmos que "sozinhos não somos nada, mas juntos temos o mundo nas mãos" (já dizia o poeta). Precisamos começar a fazer algo antes que seja demasiado tarde. Precisamos de meter mãos à obra, sem medo. Necessitamos de começar a ajudar imediatamente aqueles que precisam. Temos de nos apoiar e incentivar uns aos outros, pois o objectivo é mantermos a vida existindo de forma digna em vez de deixarmos que alguém termine com ela por ganância e irresponsabilidade!



Viriato contra os Romanos, D. Afonso Henriques contra os castelhanos e os mouros

   Descendemos de povos corajosos com bravura, como os lusitanos e ainda de outro tenaz e audacioso, o povo galego-portucalense. Povos esses que se debateram contra invasores e usurpadores dos seus territórios, tesouros e bens. Povos que derramaram o seu sangue para que levássemos os nossos conhecimentos mais longe do que o território onde nascemos. Partimos e partiremos daqui por vontade própria e não porque nos expulsem. Não vamos agora permitir que nos enxotem deste cantinho à beira mar plantado como se fôssemos moscas pestilentas. Mas podemos expulsar os moscardos que nos zumbem aos ouvidos. Podemos exigir uma nova hierarquia governativa, mais consciente e humana. Já expulsámos Romanos, mouros, espanhóis, franceses e ditadores, só nos falta expulsarmos, agora, os pseudo-portugueses, aqueles que nos querem fazer emigrar a todos.

   No passado as armas usadas pelo nosso povo eram sanguinárias, feriam e matavam de forma atroz. Hoje temos outras ferramentas para lutar, os seus nomes são: consciência, sabedoria, discernimento, força de vontade e a mais importante de todas, o amor, que é o que os governantes não têm pelo povo nem pelo país, e é algo que a maioria de nós, ao redor do planeta, ainda precisa de aprender, também, como se pode usar.

   Não sei de que forma concreta, mas conto convosco... cada um de nós fazendo a sua parte e pensando na unidade colectiva do nosso povo como uma Nação Valente e Imortal! Contra os Vilões, marchar, marchar...

João "Guerreiro" Galizes


2 comentários:

  1. Belas palavras, meu amigo! Infelizmente vivemos numa época em que 'ser' não é tão importante quanto 'ter'. Temos governantes aqui(Brasil) ou aí que são capazes de qualquer coisa visando seus interesses. Pessoas sem valor algum!

    Cumpts.

    Prof. Abílio Machado

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  2. Olá Prof. Machado, grato pelo comentário; é verdade, neste mundo adoptou-se o ideal de "ter" como sendo algo importante e essencial, mesmo que não seja necessário. Pelo contrário, a ética do "ser" tem vindo a ficar desprovida de qualquer sentido, aliás, tem-se tornado, mesmo, mais importante parecer do que realmente ser.
    Acho estranho que alguns brasileiros se queiram distanciar dos portugueses, como se estes estivessem possuídos duma idiotice contagiosa, mas a verdade é que eu encontro muitas semelhanças entre os dois povos, mais do que diferenças, salvo as devidas excepções. Na classe dos políticos parece-me que as semelhanças que os aproximam ainda são mais do que as diferenças que os afastam, o grande problema é que quem os elege não são só eles, a família e os amigos, mas todo um conjunto de eleitores que mais tarde se sentem enganados, mas são capazes de voltar a votar nos mesmos...
    Abraços

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