Sociedade inJusta Sociedade inJusta Sociedade inJusta



Tradutores

Translate to Arabic Translate to Bulgarian Translate to Simplified Chinese Translate to Traditional Chinese Translate to Croatian Translate to Czech Translate to Danish TTranslate to Dutch Translate to English Translate to Finnish Translate to French Translate to German Translate to Greek Translate to Hindi Translate to Italian Translate to Japanese Translate to Korean Translate to Norwegian Translate to Polish Translate to Portuguese Translate to Romanian Translate to Russian Translate to Spanish Translate to Swedish
Download this Cross-Cultural Communication Tool from Get International Clients

9.9.12

Por uma sociedade justa...


África do Sul

Memórias do Saque

   Alguns países na Europa, e no mundo (se não todos, pelo menos a maioria) têm problemas económicos e sociais presentemente. Isto é global. Claro que a comunicação social, hoje, mostra-nos aquilo que alguns grupos querem que vejamos, por isso falam-nos de "economia", de tabelas classificativas (rankings),  e de mercados. Raramente nos apresentam as realidades sociais dos povos que vivem nesses países de economias emergentes, ou mesmo na 1ª economia mundial.


Lisboa

   Já afirmei isto numa postagem anterior, e repito-o agora já que a população portuguesa se manifesta cada vez mais indignada com a situação forçada em que vive.
   É costume dizer-se "com o mal dos outros posso eu bem!" Esta é uma atitude de indiferença, um hábito generalizado de individualismo que leva as pessoas a não se preocuparem com o que acontece aos outros, enquanto isso não for um problema para ela própria.
   O Primeiro-Ministro português apresentou mais impostos e uma vida mais difícil à população como solução para pagar uma dívida contraída por (ir)responsáveis governamentais. Tenta-se convencer a população que estas medidas são necessárias para honrar os compromissos do país!
   Mas aquilo que se vê é que empresas que já pertenceram ao sector estatal passaram para mãos privadas e apresentaram os seguintes lucros, em apenas 6 meses:

EDP - 582 Milhões

Galp (Galp Energia/Petrogal) - 178 Milhões
   
   Claro que apenas estas empresas rendem pouco para o buraco criado pelos sucessivos ministros, mas há muito mais formas de se gastar menos de se conseguir mais dinheiro, sem ser preciso ir buscá-lo sempre aos mesmos e que, na grande maioria dos casos, estão isentos da responsabilidade em que os meteram!

   Consta que a RTP irá começar a dar lucro, mas aí já estará privatizada. O BPN enquanto ofereceu negociatas à sua máfia, e amigos, era privado, depois, quando descambou foi nacionalizado para que as burlas fossem pagas pelos contribuintes. As auto-estradas foram construídas pelo Estado e entregues a privados, as SCUT's foram construídas por privados e pagas pelo Estado, com direito a indemnizações brutais. Compram-
-se submarinos a vendedores corruptos... etc. É tempo de dizer: BASTA!



Atenas

   Ora, percebe-se perfeitamente que o interesse dos políticos não é o de cuidar da coisa pública, nem o de preservar o Estado e a nossa soberania, e muito menos o de proteger o Estado-social nem o seu povo.


Wall Street

   Não acredito que haja governos neo-liberais preocupados com as questões de equidade. Para quem ande distraído informo que as instruções são as de proteger os detentores do capital.

   Vejamos o que se passou na Argentina (em 3 vídeos com legendagem brasileira):


Memórias do Saque 1/3

1º Vídeo



2º Vídeo:

3º Vídeo:


   Espero que as pessoas compreendam que urge organizarmo-nos em grupos, algumas já estão a fazê-lo, e outras que só agora começam a sofrer os efeitos de decisões políticas pejadas de insensibilidade começarão o seu trabalho de entreajuda. Através do voluntarismo há que participar no combate à insensatez. Hoje as lutas não deverão ser violentas, como dantes, mas precisam de ser objectivas com carácter social e humanitário. É a vida humana, e os relacionamentos, aquilo que precisamos de considerar como valioso e não os valores materiais ou financeiros, mesmo sabendo que o dinheiro é necessário, mas não o valor principal.

   Que não se pense que é suficiente protestar contra algumas medidas governamentais injustas, é necessário, mesmo, mudarmos a nossa mentalidade e passar a pôr em prática atitudes conscientes e justas, pois enquanto apenas criticarmos sem nada fazermos, então, nada se modificará para melhor. Mas, para pior será sempre mais fácil...

  Que não se pense que é suficiente protestar contra o que se passa em Portugal continuando a enterrar a cabeça na areia, fingindo não ver as as injustiças que se praticam no mundo inteiro, pois a luta terá que ser global contra um problema que é mundial. O que é nefasto para uns torna-se prejudicial para todos. Somos Todos UM.

   Senhor Presidente do Conselho de Ministros de Portugal, não acredite que é prejudicando a vida dos portugueses que melhora a situação do país. Facilita a vida, sim, aos detentores do grande capital, e ficará na História como aquele deu o último pontapé para o afundamento do país deteriorando a qualidade de vida da população. Se quer ficar positivamente registado na História exija o aumento da qualidade de vida dos outros povos no mundo, em vez de colocar o povo do seu país ao nível dos mais pobres. Lembre-se: não precisamos de nos tornar numa Argentina do Norte!
Argentina

Nenhum comentário:

Postar um comentário