
África do Sul
Memórias do Saque
Alguns países na Europa, e no mundo (se não todos, pelo menos a maioria) têm problemas económicos e sociais presentemente. Isto é global. Claro que a comunicação social, hoje, mostra-nos aquilo que alguns grupos querem que vejamos, por isso falam-nos de "economia", de tabelas classificativas (rankings), e de mercados. Raramente nos apresentam as realidades sociais dos povos que vivem nesses países de economias emergentes, ou mesmo na 1ª economia mundial.

Lisboa
É costume dizer-se "com o mal dos outros posso eu bem!" Esta é uma atitude de indiferença, um hábito generalizado de individualismo que leva as pessoas a não se preocuparem com o que acontece aos outros, enquanto isso não for um problema para ela própria.
O Primeiro-Ministro português apresentou mais impostos e uma vida mais difícil à população como solução para pagar uma dívida contraída por (ir)responsáveis governamentais. Tenta-se convencer a população que estas medidas são necessárias para honrar os compromissos do país!
Mas aquilo que se vê é que empresas que já pertenceram ao sector estatal passaram para mãos privadas e apresentaram os seguintes lucros, em apenas 6 meses:
EDP - 582 Milhões
Galp (Galp Energia/Petrogal) - 178 Milhões
Claro que apenas estas empresas rendem pouco para o buraco criado pelos sucessivos ministros, mas há muito mais formas de se gastar menos e de se conseguir mais dinheiro, sem ser preciso ir buscá-lo sempre aos mesmos e que, na grande maioria dos casos, estão isentos da responsabilidade em que os meteram!
Consta que a RTP irá começar a dar lucro, mas aí já estará privatizada. O BPN enquanto ofereceu negociatas à sua máfia, e amigos, era privado, depois, quando descambou foi nacionalizado para que as burlas fossem pagas pelos contribuintes. As auto-estradas foram construídas pelo Estado e entregues a privados, as SCUT's foram construídas por privados e pagas pelo Estado, com direito a indemnizações brutais. Compram-
-se submarinos a vendedores corruptos... etc. É tempo de dizer: BASTA!

Atenas
Ora, percebe-se perfeitamente que o interesse dos políticos não é o de cuidar da coisa pública, nem o de preservar o Estado e a nossa soberania, e muito menos o de proteger o Estado-social nem o seu povo.

Wall Street
Vejamos o que se passou na Argentina (em 3 vídeos com legendagem brasileira):
Memórias do Saque 1/3
1º Vídeo
2º Vídeo:
3º Vídeo:
Espero que as pessoas compreendam que urge organizarmo-nos em grupos, algumas já estão a fazê-lo, e outras que só agora começam a sofrer os efeitos de decisões políticas pejadas de insensibilidade começarão o seu trabalho de entreajuda. Através do voluntarismo há que participar no combate à insensatez. Hoje as lutas não deverão ser violentas, como dantes, mas precisam de ser objectivas com carácter social e humanitário. É a vida humana, e os relacionamentos, aquilo que precisamos de considerar como valioso e não os valores materiais ou financeiros, mesmo sabendo que o dinheiro é necessário, mas não o valor principal.
Que não se pense que é suficiente protestar contra algumas medidas governamentais injustas, é necessário, mesmo, mudarmos a nossa mentalidade e passar a pôr em prática atitudes conscientes e justas, pois enquanto apenas criticarmos sem nada fazermos, então, nada se modificará para melhor. Mas, para pior será sempre mais fácil...
Que não se pense que é suficiente protestar contra o que se passa em Portugal continuando a enterrar a cabeça na areia, fingindo não ver as as injustiças que se praticam no mundo inteiro, pois a luta terá que ser global contra um problema que é mundial. O que é nefasto para uns torna-se prejudicial para todos. Somos Todos UM.
Senhor Presidente do Conselho de Ministros de Portugal, não acredite que é prejudicando a vida dos portugueses que melhora a situação do país. Facilita a vida, sim, aos detentores do grande capital, e ficará na História como aquele deu o último pontapé para o afundamento do país deteriorando a qualidade de vida da população. Se quer ficar positivamente registado na História exija o aumento da qualidade de vida dos outros povos no mundo, em vez de colocar o povo do seu país ao nível dos mais pobres. Lembre-se: não precisamos de nos tornar numa Argentina do Norte!
Que não se pense que é suficiente protestar contra algumas medidas governamentais injustas, é necessário, mesmo, mudarmos a nossa mentalidade e passar a pôr em prática atitudes conscientes e justas, pois enquanto apenas criticarmos sem nada fazermos, então, nada se modificará para melhor. Mas, para pior será sempre mais fácil...
Que não se pense que é suficiente protestar contra o que se passa em Portugal continuando a enterrar a cabeça na areia, fingindo não ver as as injustiças que se praticam no mundo inteiro, pois a luta terá que ser global contra um problema que é mundial. O que é nefasto para uns torna-se prejudicial para todos. Somos Todos UM.
Senhor Presidente do Conselho de Ministros de Portugal, não acredite que é prejudicando a vida dos portugueses que melhora a situação do país. Facilita a vida, sim, aos detentores do grande capital, e ficará na História como aquele deu o último pontapé para o afundamento do país deteriorando a qualidade de vida da população. Se quer ficar positivamente registado na História exija o aumento da qualidade de vida dos outros povos no mundo, em vez de colocar o povo do seu país ao nível dos mais pobres. Lembre-se: não precisamos de nos tornar numa Argentina do Norte!

Argentina
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