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26.1.11

A crise podia ter sido evitada





Segundo notícia do jornal Sol (que se pode ler na íntegra acedendo através do link na própria notícia) a crise que abalou os EUA e posteriormente a Europa poderia ter sido evitada!!!

Dois anos se passaram para que génios altamente bem remunerados tivessem chegado a essa brilhante conclusão.
Claro que poderia ter sido evitada, essa e outras crises, caso não houvesse uma crise de valores na sociedade designada como ocidental.
Cheguei até a pensar que com a famigerada crise estaria a surgir o momento, o sinal, para a mudança que a nossa sociedade estava (e está) a precisar. Mas qual quê? Os Governos roubaram os cidadãos, encheram os bolsos do desonestos banqueiros, e tudo continuou como se nada tivesse acontecido.

fotolink

Bem, como se nada se tivesse passado também não foi bem assim!
Aquilo que não é lá muito bonito foi feito: colocaram uns remendos na roupa rasgada e acharam que iriam conseguir comprar roupa nova e janota mais depressa do que imaginavam! E as roupas velhas seriam atiradas para trás dum armário qualquer porque nem para dar aos pobres serviriam..

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Mas o tiro está a sair pela culatra! Ou se tomam medidas honestas ou tudo não passará de tapar o sol com a peneira. A sociedade ditatorial comunista faliu. Esse modelo, completamente falso e falacioso iludiu o mundo tentando convencer as pessoas que era o melhor para a população, isto se considerarmos como população apenas os Governantes e os seus satélites oportunistas. 
A sociedade capitalista/liberal/neoliberal está na falência como o comunismo. Porquê? Porque nenhuma dessas sociedades se preocupa com o essencial: a população e as suas necessidades. Apenas se preocupam com o dia de hoje relativamente àqueles que detêm o capital e a sua corte, e ainda aos Governantes que não passam de desgorvenantes porque aceitam deixarem-se ficar nas mãos do poder económico que acaba desgorvenando o mundo.

Quando era jovem eu achava que tinha nascido no melhor dos mundos: a Europa. Ao sul encontrava um continente pobre pelo qual ninguém se interessava a não ser para extrair riquezas. 
A leste encontrava um muro que não deixava ver a mentira que por lá se contava, embora desconfiasse que eram mais as vozes do que as nozes do bem-estar social que se propalava! 
E a oeste via o capitalismo desenfreado que à custa de enriquecer meia-dúzia de aves de rapina ia depauperando milhões, deixando a população sem condições de saúde e sem uma forma digna de viver, por muito que nos quisessem fazer crer que os EUA eram um país livre e que permitia liberdade a toda a gente.


A Europa tinha alcançado benefícios laborais para os seus trabalhadores, oferecia-lhes emprego remunerado em condições e benesses como assistência médica gratuita, férias, subsídios de férias, subsídio de Natal, subsídio de desemprego e horário laboral condigno. Existiam fronteiras e taxas aduaneiras que impediam que produtos criados e comercializados através de condições indignas, para os trabalhadores, fossem introduzido no mercado europeu de forma que pudessem prejudicar quem jogava com regras limpas.


Mas, eis senão quando, o neoliberalismo ataca e promove a globalização bastante criticada por alguns sectores, mas apoiado pela máquina capitalista e pelos Governos sem escrúpulos que olham para o dinheiro que recebem mas não querem ver o prejuízo que causam às populações.


Coloco algumas questões: de que serve tudo aquilo que se faz e produz se não houver quem possa beneficiar disso? Ou se agora apenas alguns beneficiarem e no futuro já nem humanidade existir para usufruir dalguma coisa! Porque se destroem postos de trabalho na Europa em benefício de capitalistas sediados em países ditos comunistas? Porque se fala em competitividade se as regras da competição não são justas? Porque se quer que na Europa se perca qualidade de vida em vez de se exigir que os trabalhadores do designado terceiro mundo sejam beneficiados com medidas laborais justas? E porque será que a população que é a principal prejudicada não quer ver como está a ser enganada e se deixa iludir continuando nos momentos eleitorais a dar o voto a quem não os representa condignamente? Porque será que ainda continuam a comprar artigos de baixo preço em lojas orientais que contribuem para o desemprego dos seus familiares e amigos? É porque os produtos são baratos? Pois, então, olhem bem o preço de tudo aquilo que estão a pagar e verão como a relação custo qualidade pesa em desfavor do consumidor e beneficia o industrial/comerciante/Governante sem carácter e sem escrúpulos...

Para terminar remeto-vos para a leitura dum artigo de opinião do Prof. Catedrático Boaventura Sousa Santos, bastando para isso clicar na imagem:




23.1.11

O Negócio das Pandemias



   Primeiro surgiu o grande alerta de pânico: possível pandemia de gripe causada pelo vírus das aves H5N1, em 2005. O mundo não estaria preparado para sobreviver a uma pandemia, ou seja, a uma epidemia global. A população mundial iria ser contaminada e seria o descalabro total!

George W. Bush - fotolink

   Na época o presidente dos EUA, Sr. George W. Bush, declarou que haveria necessidade de proteger a população americana da temida gripe. Segundo as suas declarações, no mínimo entre 200 mil e 2 milhões de americanos iriam morrer. Solução: a compra de 80 milhões de doses de vacinas para prevenir a crise. Foram compradas de imediato 20 milhões de doses. Mas mais grave ainda, a farmacêutica Baxter International vendeu vacinas contaminadas com o vírus da gripe das aves. Teria o intuito de lucrar com as vendas? Poderão até dizer que foi um acidente não intencional! Mas quem irá acreditar?

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Donald Rumsfeld - fotolink 

   Curiosamente, o secretário de estado norte-
-americano, do Governo Bush, era Donald Rumsfeld, accionista da empresa industrial farmacêutica Gilead , associada do fabricante do medicamento Tamiflu, fabricado pela Hoffmann-La Roche. Recordemos que segundo a propaganda da época só o medicamento Tamiflu protegia eficazmente do vírus H5N1.
No final das contas: onde ficou a dita pandemia? O que aconteceu com ela? E o Sr. Bush foi penalizado pela mentira? E o Sr. Rumsfeld foi castigado pelo abuso e ludibriar os incautos e ganhar milhões à custa do Estado?


   Em 2009, nova brincadeira, nova falta de respeito pelas pessoas! Qual seria a invenção do momento? Gripe outra vez, mas agora seria melhor mudar-lhe o nome para gripe mexicana, que é nome de país pobre. Os mexicanos protestaram, porque prejudicava o turismo na região. Melhor baptizá-la então como suína, que era uma grande porcaria e assentava bem porque no meio do chiqueiro tudo é possível, até mesmo inventar-se uma pandemia, desta vez com o vírus H1N1. Mas, eis senão quando, os suinicultores protestam que estava a ficar prejudicados nas vendas de carne de porco. Então, rebaptize-se o negócio. Como isto precisa durar muitos anos, o melhor é começar-se pela primeira letra do alfabeto e chamá-la Gripe A. nome muito sugestivo e bastante elucidativo, pois claro. Mas para cumprir os objectivos qualquer nome serviria, excepto Z, pois daria mais trabalho da próxima vez quando fosse preciso inventar uma nova pandemia. Mais fácil começar em A e prosseguir para B... até chegarem finalmente ao Z! Esperemos que haja vírus suficientes ou será necessário inventarem-se mais alguns para proporcionarem mais alguns milhares de milhões de lucros.


   Além do mais, o Tamiflu não resolve coisa nenhuma a não ser melhorar a vida dos accionistas da indústria farmacêutica!
   Com a gripe A (ou suína, ou seja lá o que lhe queiram chamar) na Holanda era ver o Sr. Gripe, (Albert Osterhaus) director de um laboratório de Roterdão, alarmando as pessoas para a terrível pandemia eminente. O Professor Osterhaus detinha uma posição privilegiada para influenciar a OMS (Organização Mundial de Saúde). A isto podemos chamar Máfia Farmacêutica.
   Será que é difícil pensarmos por nós mesmo e não nos deixarmos aterrorizar por indivíduos sem escrúpulos que visam somente a nossa exploração?


Professor Albert Osterhaus - fotolink

Acreditem: Estamos mesmo a ser enganados... e não precisamos ir a correr comprar vacinas sempre que surge um alarme. Por certo ele é falso!

Mais opiniões em: Uma Visão do Mundo

e em inglês em: Mega Corruption Scandal at the WHO (OMS)


APOLLO LU(t)A pela Verdade


APOLLO LU(t)A pela Verdade


Quando era jovem fiquei fascinado que o ser humano tivesse colocado o pé noutro “planeta”, num astro que não a Terra, a qual já estávamos habituados a pisar e a percorrer normalmente todos os dias... Mas a Lua não. Era diferente, era um novo mundo de aventura e de esperança por coisas melhores que pudessem ajudar o ser humano. Na época do primeiro voo que realizou uma alunagem tripulada, designado Apollo 11, eu ainda era muito novo, mas isso ficou registado na minha mente pela reacção que eu percebia nas pessoas que me rodeavam. Muitas tinham ficado admiradas e estupefactas com tamanho feito realizado. Como tal, fui crescendo habituando-me ao facto de que o Homem viajava regularmente até à Lua! Isso tornou-se uma actividade quase corriqueira.

Fotolink - A Fraude do Século

Já na juventude comecei a ouvir alguns comentários de dúvidas acerca da ida do Homem à Lua. Lembro-me perfeitamente como achava ridícula a mentalidade de pessoas que afirmavam que isso nunca tinha acontecido, que eram puras invenções dos americanos que tinham realizado filmagens e colocado essas imagens na TV para enganar a população. Sentia-me revoltado e ofendido com tais afirmações como se alguém estivesse chamando-me mentiroso. A ofensa parecia-me pessoal, e o que me revoltava era a aparente ignorância dum povo que parecia ainda viver na Idade da Pedra! Como seria possível as pessoas não acreditarem naquilo que os nossos olhos viam e no que a nossa mente nos dizia ser verdade, pois estávamos a iniciar uma época em que todo um novo mundo se abria diante de nós rapidamente e onde tudo se  conseguia realizar, mais tarde ou mais cedo!

Fotolink

Os anos passaram e sem saber porquê deixei de ver as naves Apollo levarem astronautas para o satélite natural da Terra. As explorações lunares tinham parado. Parece que se haviam tornado muito caras e não eram lucrativas. Fiquei a aguardar até que novas aventuras espaciais proporcionassem novas emoções! Mas o tempo passou e ainda hoje, uma década depois de termos iniciado o século XXI, não há certezas de quando os seres humanos viajarão até à Lua. Com tantas viagens tripuladas realizadas nos Vai-vem espacial, nenhuma missão voltou a ser direccionada para a Lua. Já se fala em ir a Marte, que fica bem mais longe, mas a Lua, aqui tão perto, parece estar de quarentena!

Fotolink

Foi recentemente que um amigo me chamou a atenção para um artigo, na net, intitulado: A Fraude do Século!

Fotolink - A Fraude do Século

Fui consultá-lo e fiquei abismado com as afirmações que por lá encontrei...
Aconselho-vos a lerem esse artigo, pois o seu autor demonstra por A+B como não passou duma montagem e dum logro tudo aquilo em que nos fizeram crer durante décadas: o Homem, provavelmente, não terá ido à Lua! Tudo não terá passado duma maquinação da NASA e do Governo norte-americano! E na sua teoria explica cada truque que foi apresentado para nos fazer crer que estávamos assistindo à realidade. Por exemplo, já reparou que nas fotos que nos mostram tiradas, supostamente, na Lua, em nenhuma se conseguem ver as estrelas que deveria ser mais facilmente visíveis lá do que aqui!

Richar Nixon - Fotolink

Curiosamente, depois dessa leitura, comecei a pensar que foi no “reinado” do presidente Nixon que as missões Apollo -- da 11 à 17 -- foram até à Lua: ao todo 6 viagens, de Julho de 1969 a Dezembro de 1972. Foram 3 anos e meio.
Quase dava uma viagem de 6 em 6 meses! O presidente Nixon esteve no Governo dos EUA desde 20 de Janeiro de 1969 até 9 de Agosto de 1974, momento em que teve que renunciar ao seu mandato devido a um escândalo político: o Caso Watergate! Nixon viu-se obrigado a renunciar ao cargo de presidente por corrupção, conhecimento de operações ilegais a que foi dado o nome Watergate. Outra vigarice, outra fraude. É curioso que durante o mandato presidencial de Nixon, o único chefe de Governo demitido por actos fraudulentos nos EUA, tenham ocorrido 6 viagens extra-planetárias que nunca mais voltaram a realizar-se até aos dias de hoje, nem por americanos nem por outro povo qualquer!
Será que os russos ou chineses não dispõem de recursos para viajar até à Lua!?

Valentina Vladimirovna Tereshkova
(ex-União Soviética - actual Rússia)



Tecnologia chinesa

Será que os europeus também nunca tiveram verbas para ir à Lua?







Ou será que estão à espera de chegar à Lua bastantes anos depois da celebração da fraude, de modo a que a “bomba” que rebentar nesse momento já tenha menos impacte nessa época futura quando se perceber finalmente a mentira em que os norte-americanos fizeram o mundo acreditar? Então, todos aqueles que forjaram toda essa encenação já terão morrido e não passarão pela vergonha de serem desmascarados em vida.


Outra curiosidade: parece que a NASA não encontra o filme original da histórica viagem à Lua!

Fotolink


Veículo lunar 1971/72 - Apollo 15/16/17

Dizem-nos que o planeta Terra está com falta de água potável e problemas energéticos. A Lua, já se descobriu possui água e outros recursos minerais e energéticos. Mas, ninguém parece querer explorá-los!
Será possível?

Estaremos a ser enganados? Alguém duvida disso?


22.1.11

Falsos e Verdadeiros Heróis


Falsos e Verdadeiros Heróis

Cristiano Ronaldo! Quem é? Toda a gente sabe responder: Jogador de futebol, considerado melhor jogador do ano 2008, entre outros galardões.


José Mourinho! Quem é? Toda a gente sabe responder: eleito como melhor treinador do mundo em 2010, conhecido até como “The Special One”.


E Oskar Schindler!? Muita gente também sabe quem foi, talvez menos gente saiba algo sobre ele porque não foi jogador de futebol, nem ficou famoso noutros desportos, mas foi exaltado pelo famoso realizador cinematográfico: Steven Spielberg, que o imortalizou no filme Lista de Schindler, mostrando como aquele antigo membro do partido Nazi salvou 1200 judeus dos campos de concentração alemães na Grande Guerra II.

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Quem sabe alguma coisa acerca de Aristides de Sousa Mendes? Poucos, muito poucos, mesmo. Infelizmente são poucas as pessoas que saberão responder quem foi o antigo cônsul diplomático que salvou cerca de 30.000 pessoas, na maioria judeus, de morrerem ou serem torturados pelos alemães durante a ocupação da França na Grande Guerra II. Será por ter sido português!? Não creio, pois os dois primeiros “heróis” mencionados neste artigo também são portugueses e são reconhecidos mundialmente. Será que não conhecem o cônsul por ter sido castigado pelo Governo ditatorial da época?

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"A 8 de Julho de 1940, Aristides, de volta a Portugal, será punido pelo governo de Salazar, que priva o diplomata de suas funções por um ano, diminuindo em metade o seu salário, antes de o enviar para a reforma. Além disso, Sousa Mendes perde o direito de exercer a profissão de advogado. A sua licença de condução, emitida no estrangeiro, também lhe é retirada.

O cônsul demitido e sua família, bastante numerosa, sobrevivem graças à solidariedade da comunidade judaica de Lisboa, que facilitou a alguns dos seus filhos os estudos nos Estados Unidos. Dois dos seus filhos participaram no Desembarque da Normandia.

Ele frequentou, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional, onde causou impressão pelas suas ricas vestimentas e sua presença. Certo dia, teve de confirmar: "Nós também somos refugiados".

Em 1945, Salazar felicitou-o por Portugal ter ajudado os refugiados, recusando-se no entanto a reintegrar Sousa Mendes no corpo diplomático.

A sua miséria será ainda maior: venda dos seus bens, morte de sua esposa em 1948, emigração dos seus filhos. [...].

Aristides de Sousa Mendes faleceu muito pobre, a 3 de Abril de 1954, no hospital franciscano em Lisboa. Não possuindo um fato próprio, foi enterrado com um hábito dos monges franciscanos."
Fonte, link: Wikipédia
Fotolink

Um homem grandioso no seu espírito. De coração aberto. Profundamente humano. Salvou da morte milhares de pessoas que não praticavam a mesma religião que ele, nem tinham a mesma nacionalidade. Possuíam ideais, concepções e projectos de vida diferentes dos dele, mas nem por isso deixou de ajudar essas pessoas. Porquê? Porque estava em causa algo mais importante do que simples divergências de pontos de vista. Estava em perigo a vida de milhares de pessoas inocentes que poderiam ser condenadas à tortura e à morte se fossem apanhadas em território ocupado pelas forças militares germânicas.


Auschwitz 

Qual foi a recompensa do cônsul pelo seu acto heróico? Foi ser demitido do seu cargo, impedido de exercer a sua profissão na advocacia, e impedido de ter uma vida condigna por não lhe serem pagas as remunerações que lhe eram devidas.

Aristides não olhou às consequências que o seu gesto lhe poderiam acarretar, preocupou-se apenas com a questão humanitária de pessoas que não eram seus familiares nem seus amigos, mas que nunca esqueceram o que aquele homem fez por eles sem qualquer interesse pessoal e contra a vontade do Governo do seu país. Recebeu algum pagamento por parte de quem ajudou a abandonar Bordéus rumo à liberdade? Não, apenas recebeu o carinho e o afecto na memória e as esmolas de quem conseguiu salvar-se e nunca pôde retribuir 
de outra forma esse gesto nobre.

E dos seus conterrâneos actuais, o que recebe hoje? Nem a lembrança de quem foi ou daquiloo que fez. Poder-se-á dizer que hoje existem algumas instituições com o seu nome, que honram a sua memória, é verdade. Mas, outros que nada contribuem para a verdadeira felicidade e bem-estar da humanidade, recebem elogios e são principescamente remunerados apenas para divertirem a população com um passatempo, tipo brincadeira infanto-juvenil, que se assemelha a um espectáculo romano com gente pedindo a execução dos gladiadores que se combatem na arena diante dos seus olhos.
 


São estes os valores que a nossa sociedade defende?
São estes os heróis que serão imortalizados nas páginas da História para as gerações futuras?
São estes homens que recebem milhões, enquanto outros morrem de fome, que serão lembrados no futuro?
São estes os homens que nos protegem de ditadores assassinos ou nos curam de doenças terríveis? Não me parece, mas são eles os eleitos pela população. 


É esta a civilização a que chamamos evoluída?
Fazer o quê em relação a tudo isto?
Apenas sei dizer que é difícil compactuar com tamanhas injustiças...
O que fazer, depende da consciência de cada um. Daquilo que pretendemos na vida, para nós e para deixarmos às gerações futuras...


Espero, sinceramente, que as pessoas consigam mudar os seus critérios e o rumo da nossa sociedade, para melhor... porque para pior já basta assim!


8.1.11

Inverter a situação de crise



Inverter a situação de crise

Meus amigos, hoje as pessoas já se habituaram a ouvir falar de crise. Parece que a palavra já faz parte da vida das pessoas. Mas isso não é natural!
Natural seria as pessoas evoluírem sem terem que viver situações de extrema instabilidade como a que se vive actualmente. E esse será o rumo que as pessoas terão que tomar se quiserem viver condignamente: estabilidade, harmonia e consciência.


 A que se deve a actual instabilidade vivida nos países chamados ocidentais?
Deve-se a uma crise de valores. O mundo ocidental enveredou por um rumo de mercado capitalista que chegou ao neo-liberalismo actual colocando de lado valores éticos e morais.
Hoje, conseguir “fazer” dinheiro é mais importante do que tentar fazer as pessoas felizes.
Procura-se obter dinheiro como se esse objectivo fosse a própria felicidade, e o que é que se observa? Mais infelicidade e novas lutas por questões básicas como alimento e saúde em populações que, em princípio, já deveriam ter alcançado um nível mais estável e evoluído. É necessário olhar para a humanidade como um todo e não como sendo composta por seres mais e menos evoluídos, ricos e pobres, bons e maus.  
Estamos todos no mesmo barco e o seu afundamento leva ao afogamento de todos.


Fábrica clandestina, Hong Kong, China

Hoje exige-se mais produtividade no mundo ocidental para se poder competir com mercados novos em países que não oferecem as mesmas regalias aos seus trabalhadores que o dito mundo ocidental já estava proporcionando aos seus habitantes. Isso deve-se a um fenómeno chamado globalização que tem em vista o lucro desenfreado sem se preocupar com a situação das pessoas que produzem essas riquezas. E o que acontece? O mundo ocidental vai perdendo postos de trabalho em favor de exploradores de povos que trabalham a troco de um prato de arroz, laborando e dormindo nos locais de trabalho sem direito a descanso condigno nem cuidados de saúde básicos, para não falar da inexistência de períodos de férias e subsídios de férias ou de Natal, nem subsídios de desemprego como os trabalhadores do mundo ocidental conseguiram alcançar.



Hoje todas essas benesses estão ameaçadas porque a ganância dos mercados capitalistas, que contabiliza cifrões e não condições humanas dignas, avança desenfreadamente sem consideração pelos trabalhadores que proporcionam os lucros tão desejados.



Ninguém parece pretender parar para pensar naquilo que se precisa fazer, e o que será?
Dar um novo rumo à caminhada humana neste mundo. Como?
Pensando mais nos seres humanos e menos nos bens materiais. Para que servem os bens materiais? Para servir o bem-estar dos seres humanos. Então a matéria deve servir a humanidade e não serem os seres humanos a servir a matéria. Mas quando se diz que a matéria deve servir os seres humanos não se deverá pensar que nós podemos abusar desalmadamente daquilo que a matéria nos oferece. O uso tem que ser consciente.




Com a globalização criada pela sociedade neo-liberal tende-se a escravizar os seres humanos em prol da produção de mais bens materiais. Ao marginalizarem-se os trabalhadores, atribuindo-lhes baixos salários criam-se situações de injustiça que tendem a criar situações de revolta e consequente aumento de criminalidade. Hoje vemos o crescimento de condomínios fechados para serem habitados por pessoas de alto poder econômico, e vemos também a colocação de gradeamentos em portas e janelas de bairros de condição social mais baixa devido ao medo de assaltos. Então quem rouba vive em liberdade e quem não deve à justiça tem que viver enclausurado.

Favoreçam-se os desfavorecidos e estes já não precisarão de roubar. Não é com a redução de salários ou manutenção de salários baixos e injustiças que a sociedade capitalista conseguirá manter a situação por muito tempo, pois sem dinheiro não há consumo, sem consumo não há emprego, e sem trabalho os homens do capital a médio prazo não terão a quem vender e obter os seus almejados cifrões.




Qual será então a solução? É preciso que as pessoas percebam que são necessários valores éticos e morais como base da sociedade e não continuarem a praticar atitudes de salve-se quem puder como temos feito até agora.


Uma das possibilidades de se alcançarem esses valores é as pessoas perceberem que a espiritualidade honesta é uma ferramenta útil. No mundo ocidental muitas pessoas se têm afastado da espiritualidade por desalento e sensação de estarem a ser ludibriadas. Muitas sentem-se exploradas pelas suas congregações religiosas como se sentem abusadas pelos patrões nos seus empregos. Outras deixaram de acreditar em respostas que não satisfazem as dúvidas da sociedade actual. E o resultado tem sido um afastamento dos valores básicos e fundamentais, podendo mesmo conduzir ao ateísmo como resposta à insatisfação e descrédito naqueles que, sendo responsáveis, não têm tido escrúpulos dentro de muitas organizações religiosas.
Entenda-se que espiritualidade não é obrigatoriedade de filiação em qualquer religião instituída, é sim acreditar e compreender que o mundo em que vivemos e o Universo em que estamos inseridos não pode ter surgido por mero acaso mas terá, sim, sido concebido e elaborado por uma Inteligência (ainda incompreendida por nós).



Espiritualidade é percebermos que possuímos células inteligentes no nosso corpo e independentes das ordens do nosso cérebro. Espiritualidade é percebermos que as pessoas são “células” inteligentes de um outro corpo: a Humanidade. Se essas células se descontrolarem, como já está acontecendo, teremos um tumor que destruirá a totalidade do organismo. A Humanidade estende-se ao Planeta (ser vivo) que é uma célula de outro corpo: o Sistema Solar, e assim sucessivamente até chegarmos ao Universo conhecido, e por aí fora até aos Universos ainda não descobertos.



Espiritualidade é percebermos que aquilo que fazemos aos outros também estamos fazendo a nós mesmos. Não existe o eu sem o outro. Eu não sou o bom e o outro o mau. Eu não estou sempre certo e o outro sempre errado. Eu e os outros somos um só, e ninguém no seu perfeito estado quer fazer mal a si mesmo.



Durante muitos anos, por incompreensão do que me era contado, não acreditei na religião instituída na qual fui educado e tornei-me ateu.
Mais tarde percebi que a realidade deveria estar entre o Deus que me era apresentado tradicionalmente e a minha negação da existência de seres divinos. Nem eu estava completamente certo nem a religião completamente errada, tendo acabado por me aperceber da minha própria espiritualidade que me permitia ver o mundo com outros olhos. Essa espiritualidade íntima foi-se enraizando através da compreensão de que existiam outras pessoas ao redor do mundo com crenças idênticas às minhas, apesar de outras com crenças opostas bem mais perto de mim.



Acreditar verdadeiramente em Deus é também não ficar pensando que tudo nos é permitido se não for detectado pela vigilância e lei dos homens, pois se os seres humanos acreditarem que tudo o que fazem terá uma consequência, quer tenha testemunhas humanas ou não, pensarão mais antes de praticarem atitudes prejudiciais a terceiros.

Assim, a solução para a actual crise que afecta tanto a sociedade do Estado-Providência europeu como a sociedade do cada-um-por-si americana, deve estar na mudança da forma de pensar do mundo ocidental, e de todas as outras sociedades que tendem para a imitação dos erros dos valores americanos (entenda-se: valores promovidos na sociedade dos EUA). Será bastante útil e produtivo fomentar-se o Comércio Justo em vez do neo-liberalismo desumano. É importante olharmos com respeito para os outros seres humanos bem como para a ecologia do Planeta. É necessário melhorar a situação de povos escravizados como os asiáticos, os africanos e latino-americanos proporcionando-lhes condições de vida condigna em vez de se fomentarem abismos ainda maiores, mas não diminuindo os benefícios alcançados pelos povos europeus, nomeadamente na área de saúde e apoio aos mais desfavorecidos independentemente da contribuição financeira de cada indivíduo. Impedir as pessoas indigentes de usufruírem de cuidados de saúde por não terem contribuído para o Estado-providência através de impostos é o mesmo que fomentar a proliferação de doenças por falta de controlo sanitário. Fomentar a pobreza criará mais pobreza que se alastrará como uma epidemia. A solução está em beneficiar os povos mais pobres criando mais consumidores com poder de compra e exigir, através da diplomacia, que as condições laborais sejam melhoradas nos países onde as condições ainda não são as ideais.



Vamos começar por cada um fazer a sua parte, mesmo que seja pouco, pois uma grande caminhada começa sempre por um pequeno passo. Vamos dar preferência à aquisição de produtos nacionais e manter e aumentar os empregos no nosso país.