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26.5.12

União SIM, mas qual unidade!?



   A ganância humana é incompreensível, especialmente, nos dias de hoje. Terá sido compreensível no passado (embora injustificável), mas hoje nem se justifica nem se compreende, mesmo!
   A olho nu não se percebe, mas se for analisado sob o ponto de vista psicológico conseguiremos entender que há uma característica no ser humano que o leva a ser ganancioso: é o ego. É o instinto animal e irracional de sobrevivência. É o querer ter sempre mais com medo que alguma coisa lhe falte, sem parar para pensar que durante a sua vida não se necessita de tantas coisas quantas aquelas que se acumulam e no dia da morte física nenhum dos bens acumulados seguirão viagem connosco.   Começo por falar na tendência gananciosa porque essa é realmente a base da situação que se vive actualmente.

   O projecto da União Europeia surgiu com o intuito de aproximar os povos que viveram em guerra durante séculos. Isso pressupunha um esforço de todas as nações integrantes dos primeiros núcleos como a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, passando pela Comunidade Económica Europeia até à constituição da UE, e da integração futura de outros povos e nações ao grupo da União.

   A União Europeia deveria ser uma unidade federal em que cada povo-nação-estado-membro fosse tratado da mesma forma, com os mesmos deveres-obrigações e direitos-regalias; e onde cada povo fosse ensinado a respeitar as diferenças dos outros, pois para se poder viver em união nenhum povo poderá considerar os outros como inferiores. a UE precisa ser uma Comunidade preocupada com a parte social e humana e não um grupo mercadista ou mercantilista, apenas com intuitos de transacções financeiras dos mercados ou de bens mercantilizados.

   Assim, enquanto a União se virar para o aspecto negativo do capitalismo que é o neoliberalismo (ou capitalismo selvagem) e esquecer as pessoas e os grupos de pessoas, as sociedade, e os povos nada funcionará bem.

   A seguir é possível ver um vídeo grego que nos explica muito bem como se destroem povos e países, começando pela antiga Alemanha Democrática após a integração na Alemanha Federal, passando pela Grécia com rumo a Portugal e a outros estados-membros da União como a Espanha, a Itália, ou mesmo a Bélgica ou a França.


   Há alguns anos a Argentina também foi destruída pelo neoliberalismo do seu presidente Carlos Menem, como se pode ver mo vídeo a seguir, modifiquemos-lhe o título para "Portugal (Grecia ou Europa) de los neoliberales" ou para qualquer outro cabeçalho ao nosso gosto e pretemos atenção ao conteúdo, à mensagem que nos é revelada.


   Hoje, a O Governo espanhol, e a UE vêem com maus olhos as atitudes da Presidente argentina Cristina Kirchner e do Presidente boliviano Evo Morales que decidiram nacionalizar multinacionais espanholas que apenas estavam a prejudicar os seus povos e os seus países, mais do que a oferecer-lhes qualquer benefício.

   Como poderemos nós portugueses assistir de braços cruzados ao aumento do preço das tarifas da electricidade e ao mesmo tempo saber que o Conselho de Administração da EdP recebe mais de 17 milhões de euros por ano!? O director executivo da EdP já passou por outros cargos em que beneficiou ele próprio, e tornou possível outros beneficiarem, de dinheiros públicos, basta que se procure "salários de António Mexia" no Google (ou noutro qualquer motor de busca da internet); estas foram algumas das fontes de receitas: Galp Energia, GdP, Transgás e ministro das Obras Públicas e Transportes. Nada tenho contra o sr. Mexia, em particular, mas sim, em geral, contra todos os vampiros da nossa sociedade onde há demasiada promiscuidade político-económica permitida pelos eleitores-
-contribuintes!

   Voltando à Europa, nenhum cidadão europeu poderá continuar a perseguir apenas o seu umbigo se quiser viver num continente com futuro e com qualidade de vida. Para isso será necessário que os Governos nacionais promovam através da educação a unidade dos povos, que se fomente o uso duma língua comum europeia que não seja propriedade de nenhum dos estados-membros e que haja canais comunitários de TV, além de se fomentar ainda mais o intercâmbio estudantil para que as pessoas se vejam como células de um corpo e não como concorrentes ou inimigas dentro da mesma União. A UE precisa de ter uma unidade judicial, educativa, laboral, política e monetária em todos os seus estados-membros, em vez de ser uma autêntica manta de retalhos de vontades e interesses discordantes.

   Os cidadão escandinavos, ou nórdicos, por exemplo, que vivem em sociedades, aparentemente, bem estruturadas mas com elevadas taxas de suicídio e onde surgem no seu seio atiradores furtivos com intenções de assassinatos colectivos não deverão pensar que os povos do sul que gostam de confraternizar com os amigos e familiares numa esplanada de café, ao sol, são pessoas inferiores. Tão importante como a organização da sociedade é o bom relacionamento entre as pessoas, e é isso que falta aos povos europeus: olharem-se como um só e perceberem que precisam de viver em União mantendo bons relacionamentos. As guerras europeias precisam de fazer parte apenas dos livros de História e não do coração das pessoas...

Congratulations populos europeos
(Felicidades aos povos europeus - interlíngua)



João Galizes

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