Abençoada Atenas,
abençoado algoz dos criminosos financeiros
abençoado algoz dos criminosos financeiros
Foi na Grécia que surgiu o conceito de democrácia* (como os gregos pronunciam), quem sabe também não seja esse país a trazer-nos o fim do neo-liberalismo e da especulação monetária como se nos apresenta actualmente e a proporcionar-nos o início da liberdade financeira! Ou de outra tendência qualquer rumo à liberdade e ao respeito pelos seres humanos…
Os mercados! Os mercados! Os mercados… é só o que se ouve. “Como poderão os mercados ter confiança na economia europeia depois da atitude grega ao propor, o seu Primeiro-Ministro, um referendo ao seu povo para que se pronuncie sobre as consequências da ajuda externa nos actuais moldes desastrosos” Este é um dos muitos comentários, é um daqueles pronunciado por economistas que pensam que o dinheiro existe por si só, como se não houvesse pessoas (escravos) a produzir( ainda mais) riqueza para que um pequeno grupo (feudo) incremente ainda mais miséria no seio da população mundial.
Os “mercados” são conjuntos de especuladores financeiros que “se regozijam” enchendo a sua carteira à custa dos sacrifícios de populações inteiras. Essas populações trabalhadoras, ou de desempregados, vêem cada vez mais reduzidas as suas condições de vida apenas porque alguém decide, a seu bel-prazer, aumentar os juros dos empréstimos por forma a aumentar o seu vasto pecúlio financeiro.
Basta de hipocrisia, invente-se uma nova União dos Europeus pois a actual (des)União Europeia não contempla as necessidades dos seus povos mas sim apenas os benefícios de alguns…
Uma verdadeira União da Europa necessitaria que os diversos povos que compõem a manta de retalhos que somos não estivessem apenas virados para o seu próprio umbigo. Será necessário que se aceitem e se apoiem uns aos outros, é preciso que, embora mantendo as diversas línguas nacionais, adoptem uma língua neutra** para se comunicarem entre si, em vez de se exprimirem numa Torre de Babel chamada Parlamento Europeu! É preciso que os governantes de cada país abandonem os seus interesses pessoais e entreguem as decisões europeias a um Governo Federal… Enfim, é necessário que se pense mais nas pessoas que nos lucros dos negócios da comercialização de bens materiais e na especulação financeira, que mais não é do que um roubo autorizado e disfarçado.
A revolução de mentalidades é necessária agora, neste momento a que decidiram chamar “crise”, mas que é uma boa oportunidade de mudança, assim o queira a boa vontade de todos.
* Democracia, significa governo do povo, coisa que não acontece hoje, onde ao povo apenas pertence o voto para eleger os governantes, mas onde o poder de decisão pertences a estes e não a quem os escolhe!
** Deverá ser criada uma nova língua para o espaço europeu em vez dos povos se comunicarem entre si numa das línguas já existentes, para que não haja benefícios duns em detrimento doutros.
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